O verão acabou ao amanhecer do dia... Através da janela olhei o céu velado por nuvens negras e tive saudade do brilho do sol, por alguns instantes me sentia apagando como um fogo fátuo... No finalzinho da tarde enquanto as aves do céu buscavam seus ninhos, sozinho na cabana solitária no centro da floresta, tentei dormir o sono inocente dos justos depois de um longo dia de luta pela sobrevivência... Vi as lembranças felizes que consumimos juntos sendo afogadas pela correnteza do rio... Sentia a cada instante morrer dentro de mim a criança que sonhei... Por um momento desisti de buscar ser o que não sou, já começava a me acostumar com o que sou... O silêncio foi interrompido por um som que vinha de bem longe que lembrava uma antiga canção de ninar dos tempos idos, que um dia alguém cantou em meu momento de sono... Resistia em acordar sem que antes despertasse de um sonho que me acompanhava aos sonos que antecediam às noites de verão. Everaldo de Deus
19 de dezembro de 2008
O verão acabou ao amanhecer do dia... Através da janela olhei o céu velado por nuvens negras e tive saudade do brilho do sol, por alguns instantes me sentia apagando como um fogo fátuo... No finalzinho da tarde enquanto as aves do céu buscavam seus ninhos, sozinho na cabana solitária no centro da floresta, tentei dormir o sono inocente dos justos depois de um longo dia de luta pela sobrevivência... Vi as lembranças felizes que consumimos juntos sendo afogadas pela correnteza do rio... Sentia a cada instante morrer dentro de mim a criança que sonhei... Por um momento desisti de buscar ser o que não sou, já começava a me acostumar com o que sou... O silêncio foi interrompido por um som que vinha de bem longe que lembrava uma antiga canção de ninar dos tempos idos, que um dia alguém cantou em meu momento de sono... Resistia em acordar sem que antes despertasse de um sonho que me acompanhava aos sonos que antecediam às noites de verão. Everaldo de Deus
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